Nós e o cu.

Nós e o cú

O cú , é como o Sol, não conseguimos olhar para ele directamente, e no entanto é um «bem» essencial á vida ( se conseguires olhá-lo de frente, o meu conselho é nao te moveres mais, e pedires ajuda a um osteopata, ou então a uma casa funerária).

Tal como o Sol brilha, e possibilita assim a fotossíntese das plantas que fornecem os nosso pulmões com o ar que respiramos, também o cú fabrica o estrume que as fertiliza, inundando assim o nosso planeta de uma harmonia dualista cuja melodia se chama VIDA.

Pois é ,todos nós temos um ,que diáriamente coçamos , lavamos( alguns de nós nao é seus porcalhóes?) ,usamos para defecar e até tentamos vê-lo atraves do espelho da casa de banho para gozarmos com o seu aspecto de boca mal desenhada. E fazemos nós tudo isto sem por um momento nos indagarmos sobre o que «ele» quer e pensa, é por isso que existe o PEIDO. O peido é o grito do cú... um grito frustrado de quem nao tem língua para falar e anseia a todo o custo passar a sua mensagem a nós seus portadores.

Somos uns usurpadores de propriedade, e fazemos do cú nosso escravo, e pior, quando por ele fazemos passar o que de pior há em nós, a merda, o que fazemos nós? Limpamos!!!??? Dizem vocês ultrajados!!!?? Nâo meus queridos amigos... Nós nao limpamos, nós pegamos num pedaçinho de papel , espalhamos as fezes pelo rabo e o que vier agarrado ao papel vai embora, o resto fica lá. Estranho hábito se pensarmos que quando sujamos as maos com comida as lavamos com detergente, ou os dentes, ou o cabelo, ou a cara... Ainda mais estranho é que normalmente, por esses locais do corpo, não passa merda! Deveras intrigante este nosso vício de limpar apenas o que se vê, deixando a nossa sujidade mais suja de todas, em nós bem escondida. ( se alguem por acaso relacionar esta última frase com a personalidade das pessoas, não o faça , estou mesmo só a a falar de higiene) Negligênciamos o nosso cú , tal como muitos de nós neglicênciamos muitas vezes os seres que mais nos ajudam , espalhamos entre eles a nossa sujidade , sem, em muitos casos, nos preocuparmos em simplesmente ouvir o que têm para nos dizer.